Torta de Carne + Farofa de linguiça/milho

Feliz da vida fui fazer a minha torta de carne (mais conhecida pela Ofélia como Zás-Trás, mas achei o nome bizarro demais e resolvi mudar). Imaginei uma torta igual aquelas de filmes, brilhantes e com tirinhas em cima (como essa maldita na foto aí do lado). Pois bem, não! Ficou uma porcaria horrorosa que estou até com medo de provar... sabe aquele papo de que pode estar feio, o que importa é estar gostoso? Não! Mentira! Isso provavelmente foi dito por pessoas que fazem tortas brilhantes e com tirinhas em cima, de novo: igual a MALDITA na foto. Acho que sei onde errei (em grande parte devido ao livro maravilhoso que permite dar asas a imaginação), e vou colocar tudo o que eu fiz de errado na receita que irei passar mais abaixo.

A torta ia ser a minha janta e a farofa, que também não saiu como eu imaginava (ou minhas expectativas estão muito altas ou minha arte de cozinhar está realmente uma grande porcaria), seria para um almoço na casa dos meus pais amanhã. Modifiquei algumas coisas na receita da Ofélia acrescentando ingredientes e tudo mais e, no final, a farofa ficou levemente insossa. Mas sei também no que errei: na escolha dos ingredientes... por fim, chega de desgracera: vamos ao que interessa!

TORTA DE CARNE (ZÁS-TRAS- affff ôô nominho)

Para a massa bati no liquidificador 3 ovos, 2 copos de leite, 1/2 copo de óleo (acho que exagerei nesse item!), sal e pimenta do reino (a gosto), 3 xícaras de chá de farinha de trigo, 1 colher de sopa de fermento em pó.

Para o recheio: dourei em óleo 1 cebola grande picada e 4 dentes de alho, adicionei 1/2 kg de carne moída. Depois que a água sofreu o processo de evaporação, adicionei 3 tomates sem pele picados, 2 xícaras de chá de caldo de carne (eu joguei 2 pacotinhos de caldo de carne, acho que ficou salgado! hehe), 50 g de azeitona verde, 2 ovos cozidos e cheiro verde, tudo picado. Mexe, mexe, pronto.

Em uma forna untada (de novo sem o tamanho da lazarenta - descobri, por mal, que tem que ser grande!) jogar um pouco de massa, todo o recheio, depois mais massa.

Para deixar a crosta brilhante, o livro diz que devemos bater um ovo e colocar em cima da massa (depois de 10 minutos de forno). Eu fiz isso e.. TCHA-RAN! Tive um ovo frito em cima da minha torta. Descobri, também por mal, que é só a gema! hahaha Jóinha pra mim (pra você também Ofélia! O livro tem que ser escrito para ignorantes minha filha!).

DÁ PRA VER O OVO FRITO LOGO ALI???

FAROFA DE LINGUIÇA/MILHO (pela nova lei ortográfica: não trema na linguiça! afff, piadinha infame e velha)

Derreti 2 colheres de sopa de manteiga em uma frigideira funda (descobri depois que deveria ser uma panela funda...), fritei 250 g de linguiça (eu usei uma calabresa defumada que tava muito sem graça), e fui adicionando farinha de mandioca aos poucos, mexendo com uma colher de pau. Por fim adicionei 1 xícara de chá de azeitona, sal e pimenta do reino e, that's all folks!

Não contente e me sentindo "A Ofélia Junior", resolvi incrementar! Adicionei 1 lata de milho verde, cheiro verde, 2 ovos cozidos e 1 cebola que eu dourei junto com a linguiça. As adições foram felizes, exceto talvez pelo milho, que roubou um pouco a cena. Acho que o maior problema aqui foi a linguiça que eu usei mesmo...

Bom minha gente, é isso. Devo dizer que estou um pouco preocupada: eu posso ser processada por estar transcrevendo as receitas do livro aqui? Se eu for, não conseguir pagar o processo e acabar na cadeia: tenho direito a cela especial estando no último ano da faculdade? Algum "adevogado" aí me diz?

Por muito pouco eu não resolvi jogar tudo pro alto e parar com os pitís na cozinha... mas daí pensei: eu já não sabia que ia ser assim? Ou escolhi o nome do blog por acaso?

Imenso "uta" nas criaturinhas que lêem isso aqui! Por livre e espontânea vontade ou por pura obrigação! Amigo que é amigo...

RECEITAS FEITAS: 5

FINAIS DE SEMANA: 3