Suflê de Queijo + Salada de Bifum (by Glauco)

Atualmente, estou numa proporção 10 : 90 (receitas boas : receitas ruins).

Grande porcaria o Suflê de Queijo. E hoje, mais do que nunca, eu sei que fiz tudo direitinho, do jeitinho que a velhinha, com cabeça de algodão doce me disse pra fazer. E eu duvido, faço um bunda lelê, que essa receita tenha sido testada antes de ser publicada no livro. Porque se tivesse (valendo minha bunda branca) tenho certeza que a receita se chamaria: Torta Mole de Queijo. 

O "Suflê" ficou com textura de recheio de torta: mole e murcho. O gosto não ficou ruim, mas o ódio é tanto que eu nem consigo engulir essa porcaria. A sorte, pra salvar minha janta miada, foi que Glauco resolveu fazer uma receita também, pra dar vazão no bifum que estava vencendo (bifum é aquele macarrãozinho japonês de arroz). Fez uma saladinha que ficou supimpa e, apesar da descendência não Ofeliense, vou publicar aqui também!

SUFLÊ DE QUEIJO

Dourei em meia colher de manteiga meia cebola e 1 dente de alho. Coloquei 1 copo de leite e temperei com sal e pimenta do reino. Aí começa a caca: a receita pede pra colocar 1 xícara de chá de farinha de trigo temperada em um pouco de leite frio. Nisso a farinha puxou todo o leite pra ela e secou a vasilha, entuchei mais leite e taquei na panela. O que virou? Uma gororoba farinhenta, isso porque o livro diz que devemos mexer sempre até ficar "cremoso". Acontece que isso não aconteceria nunca! Já estava uma massaroca e eu resolvi que talvez tivesse colocado pouco leite: dá-lhe mais leite (por conta) na receita. Ficou mexível a massa, pelo menos. Nesse ponto, coloquei 2 gemas de ovo e mexi mais um tanto. Juntei 1 xícara de chá de queijo parmesão ralado e 2 claras em neve, cuidadosamente (o segredo de um bom suflê é a clara em neve!).

Coloquei em uma forma (não deu tempo de comprar as forminhas de suflê.. foi em uma vasilha inadequada mesmo, não acho que foi isso que estragou a receita, ela já estava ruim na essência!) e deixei em forno alto já aquecido até ficar corado (o meu ficou extra coradinho).

As fotos são de celular, mas quebram um galho. Pra foto, dei uma colherada pra mostrar o detalhe da textura extraordinária, que coisa bonita.

SALADA DE BIFUM

Essa foi testada e aprovada! Pro temperinho da salada, coloque 8 colheres de sopa de vinagre de arroz + 5 colheres de sopa de açúcar (rasas) + 1 colher de chá de sal + gotinhas de óleo de gergelim torrado (meia colher de café) = deixe isso tudo no microondas por 15 segundos (tira o excesso de ácido acético e também mistura melhor).

Coloque 200 g de bifum em água fervendo (desligue e taque ele lá) e deixe por 2 minutos. Depois, faça como se prepara um macarrão: escorra e logo taque água fria por cima pro macarrãozinho não derreter.

O que colocar na salada vai da sua imaginação... ou do que estiver sobrando na sua geladeira. Aqui vai o que a gente colocou: 1 pepino japonês ralado e deixado com 1 colher de sopa de sal em um recipiente por 30 minutos (para sair aquela aguaceira toda e desidratar) + 1 cenoura ralada + 5 ervilhas tortas cozidas no vapor rapidamente + 3 ovos mexidos + 3 fatias de peito de peru e 3 fatias de queijo prato cortados em tirinhas.

Mistura tudo com o bifum, taca o temperinho e pronto! Levinho e delicioso.

Para os ingredientes mais japinhas (como o Bifum, o óleo de gergelim e o vinagre de arroz) tenho dicas para dar! Existem dois lugares em Campinas que eu vou para comprar coisinhas orientais (inclusive shimeji, lembra da receitinha que passei de shimeji na manteiga?): abriu uma loja enorme perto do Iguatemi, chama NASHI (Avenida José Bonifácio, 2208), lá tem de tudo que você imaginar e as pessoas são uns doces. Aliás, vive tendo degustação de coisinhas que eles vendem na loja, e é assim que eu encho o meu carrinho. Outro lugar é na frente do Instituto Cultural Nipo Brasileiro, no Guanabara (Rua Camargo Paes).

É isso... chega de frustrações por hoje. Boa semana pra vocês!

RECEITAS FEITAS: 40

FINAIS DE SEMANA: 41