domingo, 28 de março de 2010

(Parêntesis: Shimeji na manteiga + Frango à minha moda)

Dividindo também acertos (afinal, nem de fracassos ao fogão é feita minha vida), vou deixar duas receitinhas supimpas que decidi performar na minha cozinha nesse domingo a noite deprimente. Em um passeio pelo bairro nipônico de Campinas (se é que podemos chamar aquele pedacinho mixuruco à la Liberdade de nipônico), comprei uma bandeja de cogumelo Shimeiji, que uma vez provei num restaurante japa e amei. Procurei uma receita na internet que deu super certo!

SHIMEJI NA MANTEIGA (sem noção de bom isso aqui, minha gente!)

Lavei 250 g de shimeji e separei os tufinhos. Em uma panela adicionei 2 colheres de manteiga (sem sal), esquentei até derreter e adicionei os cogumelicos. Fui mexendo por 10 minutos, então adicionei 3 colheres de shoyu, 3 colheres de sopa de vinho branco (porque não tinha saquê, mas o ideal é o destilado de arroz viu?) e 1 pitada de Aji-no-moto (glutamato monossódico para os químicos). Mexi por mais uns 4-5 minutos e só! maravilhoso e fácil de fazer: nem eu errei pessoas! O prato fica mais ou menos como na foto (aliás, foto não minha!)

Na foto está com cebolinha picada, eu, grande fresca que sou, dispensei porque não curto cheiro verde e derivados. Só me arrependi de não ter feito o dobro! Porque a receita dá para 1 pessoa (amante de shimeji).

A próxima receita nasceu depois que eu fiz o shimeji. Isso porque sobra um montão de caldo de manteiga + shoyo, delicioso, que não queria jogar (mas também não queria tomar de canudinho). Invejanto a Ofélia, que tem milhares de receita "à sua moda", segue a minha primeiríssima!

FRANGO À MINHA MODA (inveja mata)
Peguei um peito de frango, cortei em tirinhas. Fritei em uma frigideira com um pouco de manteiga e uma cebola em rodelinhas bem finas e adicionei o molho do shimeji. Deixei cozinhar em fogo baixo por uns 10 minutos e pronto!

Os dois cairam muito bem com gohan, aquele arroz unidos-venceremos-sem-sal-perpetuaremos.
Acho que vou mudar o nome do meu frango para: "frango puxado na manteiga e shoyo", nojeeeeeeeeenta.

Carne moída refogada + Batata assada (Baked potato)

Esqueça a batata m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a que você gosta de comer na Baked Potato. Foi pensando que conseguiria reproduzir aquela batata na minha cozinha que eu parti para essa receita. Preciso urgentemente gerenciar melhor minhas expectativas. Não que não tenha ficado comível, muito pelo contrário, mas a batata itself passou do ponto. Deixei cozinhando e fui partir para a carne moída, quando vi já tinha um purê de batata na panela com água, sem nem precisar passar pelo espremedor. Comparando as fotos Ofélia versus Thacia, logo vê-se quem tem o blog e quem tinha o programa de televisão (a qualidade da foto está péssima, mas é o melhor que o meu celular consegue fazer):


Para você ter uma goroba como a da esquerda (ou da direita, se você tiver sabedoria ofeliense enough), saíndo da cozinha da sua casa, você precisa de:

BATATA ASSADA (BAKED POTATO, para a gringaiada)
Lavar 4 batatas rechonchudas, e cozinhar até que fiquem QUASE macias (taí meu erro... excesso de maciez). Nesse ponto, você embrulha as benditas em papel alumínio e assa em forno quente mais um tempinho. Enquanto isso, vai fritando 250 g de bacon (ou faça como eu fiz, só para a consciência obesa não pesar tanto: use o George Foreman e dê adeus ao excesso de gordura suína deliciosa que escorre para o lixo) e cortando em tirinhas pititicas. A receita diz para usar a gordura do bacon para fritar 1 cebola grande picada + 1 tomate sem pele picado (para tirar a pele, espeta o tumatchi no garfo e fica segurando no fogão, como se fosse um marshmallow na fogueira - sai a casca que é uma beleza!). Eu usei azeite para fritar mesmo... (ai santa consciência).
Adicione o bacon na fritura, 250 g de requeijão cremoso e tempere com sal, pimenta do reino e orégano, se quiser (ninguém te obrigada a nada!).
Daí meu bem, é só tirar as batatas do forno, fazer um buraco no meio delas e tacar o recheio. MANJA CHE TE FA BENE!

Essa receita era para se um acompanhamento, mas acabou sendo o prato principal... isso porque a próxima receita é gostosa, mas ficou ofuscada pelo recheio da baked potato. A carne moída refogada, no entanto, é bem gostosa... eu só acho que me empolguei demais no vinho, porque queria dar vazão a um que a tempos estava na geladeira. A carne ficou levemente arroxeada...

CARNE MOÍDA REFOGADA
Refogar 1 cebola grande ralada, 3 dentes de alho amassados e 1 pimentão cortado em fatias. Adicionar a carne, já temperada com sal e pimenta do reino, fritando tudo em fogo alto. Adicionar então 1 tomate sem pele picado, 2 cálices de vinho tinto seco (manera aí!) e continuar cozinhando por mais 10 minutos, mexendo toda-a-vida. Nessa hora você junta 1 xícara de água, tampa a panela e cozinha por mais 20 minutos. Pronto!

É isso minha gente, cozinhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, exceto eu e a Ofélia que não!


RECEITAS FEITAS: 15
FINAIS DE SEMANA: 8

segunda-feira, 22 de março de 2010

Bolo na Calda

Resolvi fazer o mesmo bolo, agora do meu jeito. E o resultado foi melhor do que o biscoitão que vocês puderam ver, logo abaixo. Devo no entanto dizer que me decepcionei um pouquinho... a textura do bolo é um pouco borrachenta, e o gostinho dele, antes da calda, bem sem graça.... maaaaassss, como deixar algo sem graça uma maravilha de docinho? Taca na cobertura: leite condensado, creme de leite e chocolate em pó. Essa é a solução para qualquer problema... menos divórcio, gonorréia e falta de dinheiro.

BOLO NA CALDA
Bater 4 claras em neve, adicionar na batedeira as gemas, 1 1/2 xícara de farinha de trigo, 1 copo de açúcar, 5 colheres de sopa de achocolatado. Agora vem a parte chave: adicionar 1 copo de leite MORNO, bater mais. Só aí você para de bater, adiciona 1 colher de sopa de fermento em pó e mexe com as mãos e os braços que Ele te deu. Aí sim, taca pra assar em forno pré aquecidinho. Depois de pronto, vem a calda! A salvação do bolo mequetrefe! Mistura 1 lata de leite condensado + 1 lata de creme de leite + 5 colheres de sopa de achocolatado. Mergulha o bolo na meleca, depois passa no coco, embrulha em papel alumínio e bom momento nostálgico para você! 

Já mandei meu comentário para a Editora Melhoramentos:

Quero ajudar a construir um mundo melhor para nós, pamonhas na cozinha... o mundo é muito grande para eu dividir o título sozinha.


RECEITAS FEITAS: 13
FINAIS DE SEMANA: 7

domingo, 21 de março de 2010

Frustrada? Eu?

Pois eu juro, com toda força que me consome e me enfurece no momento que, em algum lugar do vasto mundo pós mortem (infernos 1, 2, 3 e todos mais que Dante imaginou, limbo ou paraíso) Ofélia está rindo da minha cara. Mas rindo a ponto de se m-i-j-a-r na calçola, se é que calçolas estão na moda em qualquer um dos lugares citados.
Em uma receita de bolo com calda (daqueles que você provavelmente já comeu quando era catatau: geladinho com coco em cima e embrulhado em papel alumínio), eu li algo que me deixou um tanto quanto reticente: " ferver o leite, adicionar fermento em pó". No momento eu liguei o "peraí-mamãe-não-me-ensinou-assim" e fiquei a admirar o livro vermelho da companheira. Pensei, pensei, pensei até começar a feder a cozinha, e resolvi tacar ficha! Vamos lá, afinal: quem sou eu? Uma reles mortal perdida, quando o assunto é panela e afins. Mesmo com meu lado racional gritando comigo, resolvi ignorá-lo, seguindo a receita ao pé da letra. O que já era esperado só se confirmou, para minha desgraça: ao colocar o fermento no leite quente, este obviamente borbulhou e fez maior estrago no balcão da cozinha e no meu ego.
Tentei ser forte e passar por cima da dificuldade, enfiando a espumera toda na massa do bolo e tacando rápido no forno, já esperando pelo pior. Eu já imaginava que o bolo não ia crescer aquelas coisas, só não esperava que ele fosse se tornar um grande biscoitão:


Sim amiguinhos, podem rir! Riam muito, alto. Mijem nas calçolas vocês também. Isso ERA para ser um bolo, se não fosse:

1. a falta de bom senso de quem publicou essa receita;
2. a minha falta de bom senso por não acreditar que, quando o assunto é fermento químico em leite quente, eu entendo SIM!

Amanhã vou refazer essa porcaria, agora do meu jeito.
Quem quiser biscoito de chocolate, favor entrar em contato comigo.

Em tempo: após longa batalha, houve empate entre Sukiyaki x Frango crocante. Como foram muitos os pedidos para frango, por ser mais fácil de fazer, vou começar por ele. No final de semana seguinte, parto para o Sukiyaki, e rezem por mim.
Ainda em tempo: para os que votaram em Sukiyaki, mesmo sem saber o que era, só para me sacanear (uma vez que o nome remete a algo bem elaborado e difícil de se fazer) fica aqui meu falso agradecimento.

domingo, 14 de março de 2010

Talharim ao molho cremoso de cogumelo

Às vezes, e não tão raramente assim, eu me arrependo de ter dado início ao processo de cozinhar. Pois foi exatamente isso que aconteceu hoje. No meio do processo culinário bateu aquela vontade de jogar a panela pro alto e mandar tudo pro quintos dos infernos. Sabe aquele dia que você não acorda com a inspiração necessária pra fazer suas atividades? Acho que estava mais inspirada para um número um-com coca-batata grande e molho barbecue, por favor.
De qualquer maneira minha gente, esse macarrãozinho é facinho de fazer (aparentemente sem nenhum registro de acidentes), só não deixem o molho ficar grossinho demais! E, aliás, eu não consegui descobrir qual era o "cogumelo fresco" que a Ofélia diz no livro, então comprei um fresco qualquer que achei no mercado.

TALHARIM AO MOLHO CREMOSO DE COGUMELO

Cozinhar 100 g de cogumelo fresco (usei o cogumelo Champignon de Paris) em suco de 1 limão, sal e água. Enquanto isso aquecer 1 colher de sopa de margarina e dourar 1 cebola picada. Jogar o cogumelo (escorrido), meia taça de vinho branco seco e uma colher de sopa de farinha de trigo na manteiga dourada. Adicionar também um pacotinho de creme de cebola diluída em 1 litro de leite. Ferver tudo isso até ficar cremoso. Adicionar o molho em 750 g de talharim cozido e, por fim, colocar queijo em cima.

That's all folks!
Beijo nos desanimadinhos e nas desanimadinhas (se for TPM, óleo de prímula encapsulado é indicado, receita de amiga!).


RECEITAS FEITAS: 12
FINAIS DE SEMANA: 6

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quindim + Pavlova (by Nigella)



Infantilmente anciosa com minha batedeira nova e, querendo fazer a sobremesa preferida do pequeno meu, resolvi partir pro quindim. Quindim, sabe? Aquele amarelinho, irritantemente brilhante e vistoso. Você sabe? Então vai entender porque que eu fiquei puta da minha vida quando vi o resultado final:



Sim minha gente, qualquer semelhança com o bom bocado (ver post abaixo) é mera coincidência. Pior! Acho que o bom bocado ficou parecendo mais quindim do que o próprio quindim.
Ficou gostosinho, lembrando lááááá longe o gosto de quindim. Ruim não tinha como ficar mesmo, não levando açúcar, coco e ovo. Mas enfim, não sei ainda o motivo do não sucesso: seriam as forminhas de silicone? Minha falta de capacidade culinária? Uma receita (mais uma) furada da Ofélia? Vou sugerir a editora que mude o nome dessa receita para: Muffin de Coco e Ovo.
Sem muita resposta, triste por ter estragado uma porrada de gema, deixei uns pro pequeno e levei todo o resto pras amigas (e amigo Pablo!). Lancei o desafio: adivinha o que é e você ganha o troço. Se dependesse do acerto, ninguém ia comer o doce... sobraram tentativas: "É bom bocado!!!".
Mais tarde, assistindo a Nigella (a Ofélia dos Beatles) aprendi a dar um fim no tanto de clara que sobrou: um suspiro très chic (suspiro é de pobre) que se chama Pavlova. Estou passando as receitinhas dos dois aqui:

QUINDIM (ou MUFFIN DE COCO E OVO)
Bater 1,5 claras em neve (reduzi a receita pela metade), adicionar 6 gemas, 250 g de açúcar cristal, meia colher de sopa de manteiga, 50 g de coco ralado. Colocar em formas untadas e leve ao forno (preaquecido) em banho maria ............ !??? JURA??? PUTZ... esqueci do banho maria!!! Que grande $#^&*@ porcaria! A ansiedade com a batedeira era tanta... bom, enfim (brochada ++): fica pronto quando o palito sair limpo...

PAVLOVA (by Nigella)
Bater 4 claras em neve (ou quanto você tiver, seja feliz com a regra de três), adicionar 4 colheres de açúcar para cada clara (16, portanto), 2 colheres de amido de milho, 1 colher de sopa de vinagre branco (isso mesmo, esquisito porém necessário). Pare de bater e mistura, na raça mesmo, 1 colher de sopa de aroma de baunilha. 
Colocar o creme em papel manteiga, formando um círculo de 20 cm de diâmetro (fica bem altinho). Levar no forno a 180 graus até dourar.
Quando ficar pronto, use um pouco do creme que você deixou sobrar (viu? não põe tudo no forno! - e dane-se a Salmonella), esparrame por cima e adicione duas polpas de maracujás on top.

Sabe que a receita da Nigella saiu bem melhor que a da Ofélia? Isso está me dando idéia pra mais um blog...

Fica aqui a menina ansiolítica, que deixa a dica: leiam as receitas até o fim, viu? Faça o que digo e...



RECEITAS FEITAS: 11
FINAIS DE SEMANA: 6

sábado, 6 de março de 2010

Bom bocado

Cansei de sofrer com calda. Por que ainda não escreveram um livro "Da Arte de Fazer Calda de Açúcar"??? Espera só eu entender como fazer uma calda direitinho... vou ganhar rios de dinheiro com isso! Não é possível que eu seja a única retardada incapaz de acertar uma calda na primeira tentativa...
Pois bem, fui no mercado campineiro buscar ovinhozinhos (é muito mais legal que fazer compras nos supermercados... acho o máximo os tios colocando ovos caipiras em caixinhas, embrulhando com papel jornal e  barbante), cheguei e fui pra cozinha fazer a receita do dia: bom bocado. Estou eu toda feliz e serelepe quando leio como fazer... começava com: derreta o açúcar formando uma cada grossa. Pronto: f#@$ - foi o que eu pensei, dessa vez toda mal educada.  Quem não sabe o meu dilema pessoal com caldas, que o comprove vendo o post do pudim branquelo.
Tomei folego e fui toda otimista começar pela calda encardida. Passei maus bocados com ela (pegou o trocadilho? einh?), primeiro eu no afã de fazer a coisa certo, diminui pela metade o açúcar, mas não a água. Levou um bom tempo para toda a água subir aos céus (da minha cozinha) e começar a deixar o caldo grossinho. Para não torrar, assim que a calda deu a dica de que ia ficar grossinha o suficiente, eu corri jogar na água pra cortar o calorzinho e não torrar a maldita. E não é que a filha da cana resolveu empedrar? Açúcar puro e completo. Puta da vida, liguei pro SOS mãe-me-ajuda-que-sua-filha-é-retardada e ela me disse: taca no fogo com mais água. Segui a pop mãe e... voilá! Uma calda bonitinha depois de uns minutinhos.
Fora esse desafio mais ou menos, acho que o resto foi ok! (tirando o fato de que eu não penerei a farinha e depois tive que tirar umas bolotas do meio usando o espremedor de batata como peneira - comprar peneira urgente!)
Segue a receita de mau bocado:

MAU BOCADO
Fazer uma calda grossa (se vira negão!) com 1/2 kg de açúcar e 1 copo de água. Deixar esfriar e juntar 2 colheres de sopa de manteiga, 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado, 6 ovos mal batidos e 3 colheres de sopa de farinha de trigo peneirada (em peneira, por favor!).
Colocar em forminhas untadas (comprei umas de silicone que são fofoletes) e levar ao forno quente pra assar até dourar.

Tirando do forno vi que apesar de dourado tava meio mole... mas já deu pra se livrar da salmonelose. Ficou gostoso, o queijo contrasta com o doce da calda de açúcar (#*&%$).
Fotinha pra comprovar a peripécia:


Fico por aqui. Câmbio desligo.


RECEITAS FEITAS: 10
FINAIS DE SEMANA: 5

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cajuzinho

Aparentemente, Ofélia querida desconhecia salmonelose. Talvez tivesse sofrido de muitos piriris sem saber ao certo a origem deles, pois eu digo o motivo: ela comia seus cajuzinhos. Para quem não sabe (e sem entrar em detalhes) Salmonella é um bichinho maldito que pode causar um torções intestinais brabas, revertério e gorfos poucas horas após a ingestão de comida contaminada (ovo cru é um antro de contaminação).
Nossa querida Ofélia entérica, diz assim em sua receita de cajuzico:

CAJUZICO PIRIRI
Misturar 3 gemas (CRUAS!), 1/2 kg de amendoim torrado e moído e 4 xícaras de chá de açúcar, mexendo com força. Bater 1 clara em neve (CRUA OBVIAMENTE) e juntar ao mix delicadamente. Adicionar 1/2 xícara de chá de leite. A essa altura do campeonato, a massa deve ter consistência para moldar... se não tiver, taca mais amendoim moído e faça os cajuzinhos enfeitando-os com 1 amendoim em cada um.


Depois de ler a receita, boa engenheira de alimentos que sou, eu pensei: cadê o fogo pra todo esse ovo cru? Sabe-se lá quanto o Homo sapiens sapiens sofreu para poder comer algo cozido antes do fogo dar as caras? Por que sofrer mais? (de dor de barriga, mais especificamente)
A não ser que você confie absurdamente na sua fonte de ovos (e na higienização da bunda das galinhas poedeiras), eu não arriscaria comer um ovo cru.
Frescura ou não, pra que piriri de graça? (apesar de ser uma boa alternativa para se perder uns quilinhos não? Acho que vou recomendar essa receita para as bulímicas e anoréxicas de todo o país).

Enfim, triste e cabisbaixa por ter comprado o amendoim inteiro sem casca porém torrado e moído na raça (só o liquidificador já me rendeu 2 furos na mão, não me perguntem como!), resolvi apelar para outra fonte... entrei num site e achei uma receita mais normal, porém a proporção açúcar/amendoim era um pouco alto demais e resolvi INVENTAR a proporção da receita.
Me achando A formada no Le Cordon Bleu eu fiz o seguinte: peguei 0.4 kg do amendoim, coloquei umas 4 colheres de sopa de açúcar, um poquitinho de leite, 1 lata de leite condensado e 1 colher de sopa de manteiga sem sal... coloquei no fogo mexendo com toda minha força até a massa grudenta se separar do fundo da panela...

Ficou gostoso, aproveitei e enrolei no amendoim moído que sobrou! Ficou com gosto forte de amendoim, quase uma paçoca (mole), mas ficou bem comível (que escrevam aqui as testemunhas!).
Enfim people, vou contar isso como uma receita da Ofélia afinal: não só estou condenando uma receita do livro como fiz uma com minha própria proporção ótica digital!

Beijos nos cajuzicos, salmonelentos ou não.


RECEITAS FEITAS: 9
FINAIS DE SEMANA: 4